Agora é possível visualizar as informações de um processo por meio de um pop-up do qual o usuário tem acesso apenas passando o mouse sobre o número da ação a ser analisada.
Primeira ferramenta de Inteligência Artificial do TJAM, a “Arandu” identifica similaridades nos processos, as quais possam sugerir tratar-se de demandas predatórias ou repetitivas. Ela atua informando a similaridade entre as petições distribuídas nos sistemas e-SAJ e Projudi, com as aprendidas pela Inteligência Artificial. Através desse modelo de IA é possível identificar demandas predatórias e demandas repetitivas.
Sob o comando da desembargadora Vânia Marques Marinho, presidente da Comissão de Gestão de Tecnologia da Informação, o Núcleo de Inteligência Artificial da Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação do Tribunal de Justiça do Amazonas (SETIC/TJAM) lançou uma nova funcionalidade para a recém-criada ferramenta de IA “Arandu”. Agora é possível visualizar as informações de um processo por meio de um pop-up do qual o usuário tem acesso apenas passando o mouse sobre o número da ação a ser analisada.
“Essa nova funcionalidade é uma evolução da primeira versão da IA Arandu que nós fizemos. Ele já ‘aprendeu’ um maior número de petições e agora ele exibe para o usuário que está fazendo a análise do processo uma espécie de pop-up dos processos semelhantes. O usuário consegue avaliar de forma mais rápida os pólos ativos e passivos das ações semelhantes, assim como o status dos processos que já foram julgados, se eles estão arquivados ou suspensos ou em qualquer outro status processual. Apenas do fato dele passar o mouse sobre o número do processo que a IA entendeu como semelhante, já vai ser exibido para ele, o que acelera ainda mais a análise processual do analista judiciário”, explica Rhedson Esashika, chefe do Núcleo de Inteligência Artificial da SETIC/TJAM.
Anteriormente, quando do seu lançamento, a IA Arandu só exibia a listagem dos processos e isso fazia com que o usuário tivesse que interagir com outro processo para fazer essa avaliação. Hoje, essa avaliação já é feita e é exibida para ele no momento em que ele interage com o processo semelhante que é exibido na tela. Isso facilita e agiliza para o usuário, porque ele não precisa abrir um outro processo para verificar o que de fato é interessante para ele fazer a comparação. Por exemplo: as partes, o pólo ativo e o pólo passivo, a classe processual, o assunto processual, e o status daquele processo.
O Núcleo de Inteligência Artificial da Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação colocou a IA Arandu em operação no dia 15 de janeiro deste ano. Em tupi, “Arandu” significa “entendimento, conhecimento, sabedoria”.
Em operação
A ferramenta estará disponível para uso de duas maneiras. A primeira é de forma integrada ao sistema Projudi, em que o servidor pode verificar a similaridade do processo em análise com os já aprendidos pela IA, inclusive os do sistema e-SAJ.
O modelo da IA Arandu foi treinado tendo como base mais de 500 mil petições distribuídas no Poder Judiciário local, e é capaz de aprender a cada petição nova lançada dentro do sistema. Hoje, a base de aprendizado da ferramenta já conta com cerca de 700 mil petições em um sistema que é atualizado constantemente.
O público-alvo da utilização da ferramenta são os servidores da Corte de Justiça; e os benefícios principais do uso são: a identificação de demandas predatórias e repetitivas; automatização do processo de comparação de processos, liberando tempo dos juízes e servidores para outras tarefas e; redução de custos com recursos humanos e tempo de tramitação processual.
A segunda é por meio de um painel em que o servidor poderá realizar pesquisas mais amplas, por exemplo “Comarca”, “Vara”, “Nome da Parte” e “Número do Processo”. O painel contempla os sistemas e-SAJ e Projudi.
#PraTodosVerem: Imagem da matéria traz servidor do Poder Judiciário acessando a nova funcionalidade da ferramenta de IA “Arandu” a partir da tela de um computador. Arandu
Paulo André Nunes
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / TJAM
Foto: Chico Batata
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