Capacitação é promovida pela Secretaria de Planejamento (Seplan/TJAM) por meio de sua Divisão de Acessibilidade e Sustentabilidade.
Mais de 30 profissionais que atuam com atendimento ao público nos diversos fóruns de Justiça do Poder Judiciário Estadual participam, no decorrer deste primeiro trimestre do ano, de uma capacitação tendo noções básicas da Língua Brasileira de Sinais (Libras) para atender com maior qualidade à sociedade.
De iniciativa do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) em cumprimento à Resolução nº 401 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a capacitação é coordenada pela Secretaria de Planejamento (Seplan/TJAM) por meio de sua Divisão de Acessibilidade e Sustentabilidade.
Organizada em 40h/aula, a capacitação em Libras foi iniciada no último mês de janeiro e deve ser concluída no final do mês de março e por meio dela o Tribunal pretende oferecer fundamentos para que os profissionais possam ter uma comunicação cada vez mais ativa com as pessoas que têm a Língua Brasileira de Sinais como seu principal recurso de comunicação.
De acordo com a diretora da Divisão de Acessibilidade e Sustentabilidade do TJAM, Monike Antony, são várias as ações que vêm sendo realizadas pela Justiça Estadual para favorecer a acessibilidade e, segundo ela, este curso, tem uma importância singular. “Os profissionais que atuam como agentes de portaria, recepcionistas e ascensoristas são aqueles com os quais a sociedade tem o primeiro contato ao acessar as dependências dos fóruns de justiça. Daí a importância destes profissionais terem a instrução necessária para se reportar e se comunicar com as pessoas com algum grau de deficiência auditiva ou surdez total”, explicou Monike Antony, informando que após este módulo “inicial”, capacitações avançadas sobre a mesma temática, já estão sendo programada pelo Tribunal.
Realizada no Fórum Ministro Henoch Reis a capacitação – a primeira, com este tema, oferecida a profissionais terceirizados do TJAM – é ministrada pelos tradutores de Libras: Juliana Martins dos Santos; Jorge Luiz da Silva Ribeiro e Angélica de Oliveira Barbosa, profissionais que atuam na Divisão de Acessibilidade e Sustentabilidade e que, além de ministrarem cursos como o em questão, realizam atividades de tradução (em tempo real) de sessões de julgamento, de eventos realizados pelo Tribunal e outros.
Além de acompanhar este curso de 40h, os profissionais agentes de portaria, recepcionistas e ascensoristas também tiveram a oportunidade de participar, em dezembro de 2023, de um encontro de formação ministrado pelo consultor técnico e servidor da Secretaria Executiva da Pessoa com Deficiência (SEPCD), Mário Célio Alves. Com o tema “Atendimento à Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida” o curso foi direcionado também a policiais militares que atuam nas Unidades do Tribunal de Justiça do Amazonas.
Acessibilidade
No organograma do Tribunal de Justiça do Amazonas, além da Divisão de Acessibilidade e Sustentabilidade, a Corte Estadual também possui uma Comissão Permanente de Acessibilidade, que integra profissionais de diversos setores e sob a atual coordenação da desembargadora Onilza Abreu Gerth, é responsável pela condução das políticas de acessibilidade do Poder Judiciário Estadual.
#PraTodosVerem: Na foto principal que ilustra a matéria, o registro fotográfico da capacitação em Língua Brasileira de Sinais (Libras), oferecida a profissionais agentes de portaria, recepcionistas e ascensoristas que atuam no TJAM. Na imagem: um casal de tradutores de Libras –Juliana Martins dos Santos (vestindo blusas nas cores rosa e preta e calça jeans) e Jorge Luiz da Silva Ribeiro (vestindo camisa e calça na cor preta) – ministram o curso para aproximadamente 30 pessoas. O registro fotográfico foi realizado em uma sala no Fórum Henoch Reis. Nesta sala, é possível visualizar uma lousa branca, parede frontal na cor branca e janelas de vidro. O piso desta sala tem cor, predominantemente, cinza.
Afonso Júnior
Fotos: Marcus Philippe
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