A solenidade contou com a presença de professores da Universidade Federal Fluminense (UFF), instituição parceria do TJAM para a realização do curso de Mestrado, e de diversas autoridades.
Em solenidade conjunta, o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), por meio da Escola Judicial (Ejud), realizou na quinta-feira (08/08), a “Aula Magna” de abertura do curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Atenção Psicossocial e Direitos Humanos, que será ministrado em parceria com a Faculdade Arnaldo Janssen, e a cerimônia de conclusão do Mestrado em Justiça Administrativa, que foi ministrado em parceria com a Universidade Federal Fluminense (UFF).
A cerimônia ocorreu no auditório do Centro Administrativo Desembargador José de Jesus Ferreira Lopes, anexo à sede do TJAM, e teve transmissão ao vivo pelo canal da Ejud no YouTube, para os alunos do interior matriculados na pós-graduação.
A abertura do evento foi feita pelo diretor da Ejud, desembargador Cezar Bandiera, que destacou o entusiasmo da Escola com os cursos, afirmando que os novos mestres são “portadores de conhecimento especializado e de uma visão aprimorada, sendo capazes de contribuir de maneira significativa para a eficiência da Justiça” e recebeu calorosamente os alunos do novo curso de pós-graduação da Escola, destacando que a escolha deles em “seguir esse caminho reflete um profundo compromisso com a construção de uma sociedade mais humana e solidária”.
Também discursaram durante a abertura o vice-coordenador do MINTER TJAM/UFF, professor doutor Rogério Dultra dos Santos, e a professora doutora Cláudia Natividade, coordenadora da especialização em Atenção Psicossocial e Direitos Humanos da Faculdade Arnaldo Jansen, que participou de forma virtual.
Além do diretor da Escola Judicial e dos professores, a mesa de honra foi formada pela secretária de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), Jussara Pedrosa Celestino da Costa; pelo desembargador Flávio Humberto Pascarelli Lopes, diretor da Escola Superior da Magistratura (Esmam); pelo promotor de Justiça e diretor do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (CEAF), João Gaspar Rodrigues, representando o Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE/AM); pelo coordenador de cursos da Ejud e titular da 4.ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Manaus, Paulo Fernando de Britto Feitoza e pela juíza de direito Anagali Marcon Bertazzo, titular da 2.ª Vara do Juizado Especial da Fazenda Pública Estadual e Municipal e presidente da 2.ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais.
Também compuseram a mesa de abertura o defensor público Helom Cesar da Silva Nunes, diretor da Escola Superior da Defensoria Pública do Estado do Amazonas (Esudpam), representando a Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE/AM); a secretária municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania, Dermi Rayol, representando a Prefeitura de Manaus; a coordenadora de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Ejud, Munique Therense Costa Morais, professora doutora da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), representando aquela instituição, e o doutor Euler Esteves Ribeiro, reitor da Fundação Universidade Aberta da Terceira Idade – FUnATI.
O hino nacional brasileiro foi interpretado pela banda de música da Polícia Militar do Estado do Amazonas, sob a regência do maestro 2.º Tenente QOAPM Leonardo Amândio Lopes. O Coral da Escola Judicial também se apresentou, com a performance das músicas “Hey Jude”, “Xote das Meninas” e “Isto Aqui, O Que É?”.
Aula Magna
A Aula Magna contou com a participação de quatro professores da UFF que participaram do Programa de Mestrado em Justiça Administrativa, ministrando palestras com temas dentro do escopo da pós-graduação.
O primeiro palestrante foi o professor doutor Rogério Dultra, que apresentou uma aula sobre a “Jurisdição Constitucional em Hans Kelsen”, em seguida o professor doutor Rafael Mário Iorio, que palestrou sobre “As categorias da gramática decisória do Supremo Tribunal Federal”.
Prosseguindo a programação, a professora doutora Fernanda Duarte apresentou as “Incursões comparativas sobre os arranjos decisórios de maioria da Suprema Corte norte-americana e do Supremo Tribunal Federal do Brasil”, e a professora doutora Claude Cohen finalizou a aula com uma apresentação sobre os “Impactos coletivos e benefícios individuais: lições que a Pandemia de Coronavírus nos legou para lidar com recursos comuns e o meio ambiente”.
Justiça Solidária
Durante o evento foi destacado a Campanha Justiça Solidária realizada pelo TJAM que está recebendo doação de mantimentos em prol da população dos municípios amazonenses afetados pela estiagem. O vídeo feito pelo setor de divulgação com a Presidente do TJAM, desembargadora Nélia Caminha Jorge destaca que as doações dos itens alimentícios não perecíveis e de água mineral podem ser feitas em caixas coletoras que estão posicionadas nas recepções dos fóruns de justiça.
Conclusão de Mestrado
Com discursos marcados por emoção e gratidão, a solenidade de conclusão da 1.ª Turma do Mestrado promovido pela Ejud encerrou a programação do dia. A entrega dos certificados foi feita pelo juiz Paulo Feitoza, pela juíza Anagali Bertazzo, pelo professor doutor Rogério Dultra, pela professora doutora Munique Therense e o secretário-geral da Ejud Rafael Santos.
Além do certificado de conclusão, 4 alunos receberam também uma menção honrosa pelo desempenho no curso. Foram agraciados o orador da turma Carlos Ronaldo Lima Barroco Filho, Adriana César da Costa Ferreira, Breno Ferreira Moraiz e Miriam Falcão da Silveira Rolim.
“Este momento é uma celebração de nossas conquistas, mas também um reflexo do compromisso e dedicação que cada um de nós trouxe para este curso” destacou Carlos Ronaldo, durante o discurso que rememorou também os desafios enfrentados pela turma ao longo dos dois anos de jornada como gestão do tempo entre atividades de trabalho e do mestrado, problemas de saúde, a perda de familiares e as dificuldades de conexão de internet para os servidores que estavam no interior do estado.
“Durante nossa jornada, enfrentamos não apenas os desafios acadêmicos, mas também a tarefa de equilibrar nossas responsabilidades profissionais com o rigor dos estudos. Assim, ao olharmos para o futuro, devemos nos lembrar de que nossa responsabilidade não termina aqui. Devemos continuar a lutar pela justiça e pela integridade, utilizando as habilidades e o conhecimento adquiridos para fazer uma diferença positiva na sociedade”, finalizou o orador da turma.
#ParaTodosVerem: A foto que ilustra a matéria mostra a mesa de honra em frente ao símbolo do Tribunal de Justiça do Amazonas. Em frente à mesa, há um arranjo floral colorido.
Texto: Gabriel Horta e Elisângela Araújo | Ejud
Foto: Chico Batata